História
A designação corrente era a de “Terras de Coyra”. No reinado de D. João I surge o nome de concelho, sem que a anterior seja abandonada. Há evidências da existência de um foral “velho”, que não foi ainda encontrado, mas a que até o foral “novo” de D. Manuel parece fazer referência. Este foral é de 13 de Abril de 1515. Nesta época, o limite norte do concelho era o rio Minho. Durante a guerra da Restauração, este concelho foi o centro das operações militares contra a Galiza e de defesa contra as invasões espanholas. Aqui se travou a gloriosa batalha, que ficou conhecida na História por “Combates da Travanca” (1663). Neste concelho se preparava o abastecimento, não só deste exército, como de algumas praças da margem do rio Minho. Por isso, a corte de D. João IV lhe concedeu a designação de “Celeiro do Minho”.
A grande produção cerealífera manteve-se através dos séculos, até meados do século XX, quando o depauperamento da agricultura de subsistência ditou o seu declínio, que, a partir dos anos ’60 desse século, a guerra colonial e a emigração maciça acentuou e concluiu. O nome actual surge na década de ’70 do século XIX, quando a sede do concelho foi transferida de Mantelães para a freguesia de Paredes e foi criada a comarca, por agregação dos nomes da freguesia e do concelho.